Com um estilete na mão, Vitor Hugo fez a menina fechar a porta e assistir pornografia

Imagens das câmeras mostram que ela ficou mais de uma hora sendo abusada

07/03/2025 18h36

Momentos de terror e medo passou a adolescente de apenas 12 anos na tarde da última quarta-feira, 5 de março, no bairro Primavera, em Guarapuava. As imagens da câmera de segurança do local mostraram que a menina ficou sendo abusada por mais de uma hora na sala em anexo ao barracão da Multifer.

Em entrevista à imprensa local, o pai da vítima relatou em detalhes o que aconteceu com a filha:

"Por volta das 14 e 15 horas saiu de casa e quando fazia aquela rota o Seu Hugo, se aproveitando da inocência da minha filha, disse que ia comprar o geladinho e pegaria o dinheiro dentro do barracão e como ela já tinha vendido para ele outras vezes pediu o banheiro emprestado. Ao sair ele estava com um estilete na mão e mandou ela fechar a porta e sentar numa cadeira. Colocou vídeos pornográficos na tela do computador e a ameaçando todo momento começou a abusar dizendo que se ela falasse alguma coisa para alguém iria atrás dela e do pai: voce sabe que eu conheço seu o teu pai ne? E se masturbando dizia que iria pegar a mãe dela também, a minha esposa. Não penetrou o seu órgão genital nela, mas passou a boca nas partes íntimas e também enfiou o dedo".

Contou que quando o autor ejaculou foi até o banheiro e foi quando a menina aproveitou o momento e fugiu. Correu e pediu socorro na empresa ao lado, Transportadora Nichele, e lá fizeram os primeiros socorros e chamaram a polícia.

A vítima com medo da atitude do pai e não querendo o ver preso se fizesse alguma coisa contra o abusador, procurou o tio. "Fiquei sabendo quando ela já estava no hospital", conta.

Questionado se a menina continuará vendendo os geladinhos de casa em casa, o pai afirma que num primeiro momento não.

FORAGIDO
A polícia seguiu até o endereço de Vitor Hugo Martins, mas ele não foi encontrado e continua até o momento foragido. Quem tiver alguma informação pode ligar anonimamente para o 190.

"A minha intenção de expor tudo o que aconteceu com a minha filha é que seja feita justiça, que este mostro pague pelo que fez e mais nenhuma família passe por isso", completa o pai.

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