Realizada perícia técnica na cena do atropelamento do guarapuavano

Os policiais envolvidos não participaram. A vítima ficou internada, mas não resistiu

Hoje (7 de junho), foi realizada uma perícia  técnica na cena do atropelamento envolvendo policiais militares, com o objetivo de detalhes cruciais para a investigação. A ação não foi uma reconstituição, mas uma análise minuciosa de elementos como a distância entre a viatura e a vítima, além da distância e do campo visual das testemunhas presentes no local.

Os policiais militares diretamente envolvidos no incidente não participaram da perícia técnica e seguem cumprindo escala de serviço na cidade de Laranjeiras do Sul . De acordo com o advogado da família da vítima, Jairo Jesus, os policiais foram ouvidos no Inquérito Policial Militar (IPM), que ocorreu durante a tarde desta sexta (7). ''Durante seus depoimentos, os policiais exerceram o direito de permanência em silêncio, respondendo apenas às perguntas do advogado de defesa''.

A perícia técnica visa oferecer um entendimento mais preciso sobre a dinâmica do incidente, fornecendo dados concretos sobre as posições do veículo, da vítima e de testemunhas, foram também aferidas as distâncias envolvidas. "Essas informações são essenciais para a elaboração de um relatório detalhado, que será fundamental para instruir o inquérito e para garantir o indiciamento correto dos policiais envolvidos, de acordo com a sua conduta. A realização da perícia é uma etapa fundamental do processo investigativo, garantindo que todos os elementos do caso sejam examinados de forma meticulosa e imparcial. Isso garante a transparência e a integridade da investigação".

O inquérito foi instaurado no dia 2 de maio e o prazo para a conclusão do IPM é de 40 dias, podendo ser prorrogado por mais 20 dias, se necessário. "Após a conclusão deve virar ação penal ou caso assim entenda o encarregado, o arquivamento", explica o advogado.
*com Rtvnews